O ministério da saúde alertou: quase 15% da população brasileira é representada por idosos.
Em 2030, o número de pessoas mais velhas deve superar o de crianças e adolescentes até 14 anos.
Caminhamos em conjunto para uma vida mais longa e, inevitavelmente, para o envelhecimento brasileiro. E como lidamos com isso?
“Envelhecer é saber caminhar com tempo, não correr atrás dele.”
(Beatriz Mello)
Hipervalorização da juventude
A velhice é uma construção política, educacional, histórica, econômica e cultural, e muda de acordo com o tempo.
Hoje, o lugar do idoso é de exclusão social, perda de prestígio e respeito no trabalho e na família, fragilidade, doenças, dores…
E ainda, temos tanto a disponibilidade quanto a facilidade de procedimentos rejuvenecedores, em conjunto com os imperativos do que é considerado ser belo e “útil”.
Não sobra espaço para a velhice. Ou para a prévia da velhice: o envelhecer.
Será que o envelhecer pode reservar mais do que apenas um conjunto de debilidades, invisibilidade e falta de projetos?
Será que poderíamos envelhecer com menos culpa, se planejando, sabendo que desde que nascemos vivemos esse processo, e vislumbrando possíveis descobertas dessa fase?
Como se conhecer melhor, dar menos satisfação, ter mais tempo para si, praticar novos hobbies, colocar sonhos antigos em prática…
E afinal, será que assim teríamos autorização própria para envelhecer?
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